TOP 3: Alimentos horríveis que os vitorianos comiam!!!

Quando consideramos algumas das tendências alimentares do século 19, nosso passado começa a parecer cada vez mais que eramos de um planeta alienígena.

1 – Especiaria adequada para um zumbi

Seja em um restaurante de fast-food, ou uma churrasqueira de quintal, todo mundo adora um bom hambúrguer. Algumas coisas não mudaram, se você fosse uma dona de casa vitoriana querendo fazer um pouco de hambúrguer, você poderia fazer alguns “braincakes” hambúrgueres como os de carne… Feitos com cérebro.

Esta receita vem de “Cozinha Moderna para Famílias Privadas”, de Eliza Acton, uma senhora cozinheira vitoriana conhecida na época:

“Lave e mergulhe bem os cérebros em água fria, e depois em quente; para tirar a pele e fibras grandes, e fervê-los em água, ligeiramente salgada, de dois a três minutos. Em seguida, amasse os cérebros com alguns temperos e gemas de ovo e frite na manteiga. A receita termina adicionando “Uma colher de chá cheia de farinha, as vezes um pouco de raspa de limão é adicionado”.

2 – Leite de Burro

Se bebemos os líquidos mamários de vacas, cabras e soja, então por que não leite de burro? Na verdade, não há nada muito errado com o leite de burro, pelo menos não por si só. Recentemente tem até se tornado um alimento da moda novamente, usado como uma alternativa saudável ao leite normal e na fabricação de cosméticos de luxo. Na verdade, o leite de burro tem sido usado por várias culturas desde os tempos antigos. Então, como ele chegou a essa lista de alimentos horríveis? Prepare-se para um quadro mental perturbador…

Na era vitoriana tinham muitos bebês órfãos. Na França, os bebês sem mãe eram muitas vezes negligenciados, morrendo a uma taxa alarmante. Um homem que identificou esse problema foi o Dr. Parrot do Hospital des Enfents Assistés, na França. Ele propôs matar dois coelhos com uma pedra só, combatendo a falta de contato materno e as deficiências nutricionais em bebês órfãos. Um gênio!!! Só que não, Parrot levaria bebês diretamente para um burro e permitiria que eles mamassem diretamente no animal. Agora você diz: “Meu Deus, o que é isso?”

O leite de burro foi usado em toda a Europa para pacientes doentes, idosos e bebês até o século XX. Mas permitir que os bebês chupassem mamilos de burros (graças a Deus) essa ideia nunca pegou.

3 – Com certeza isso não é de comer

Para um americano, um biscoito é uma cama de massa macia de cetim. Para um inglês, eles são crocantes, pequenos e são melhor mergulhados no chá antes de comido. Para um marinheiro da era vitoriana, eles eram a encarnação da perdição (indestrutivelmente duros, sem gosto e maçante).

Os biscoitos do navio, ou hardtack, tornaram-se um pilar onipresente nas galões da rapidamente profissionalização da Marinha Real vitoriana, valorizado por sua densidade calórica, facilidade de produção em massa e garantia de moral baixa. Ok, não o último, mas foi um resultado infeliz de meses e anos comendo esses tijolos.

Mas, pelo menos, os marinheiros poderiam esperar um pouco mais de proteína no consumo de biscoitos do navio já que a falta de tecnologias modernas de armazenamento garantia a infestação de insetos. Esses insetos adicionavam uma textura muito necessária e um sabor refrescante mente amargo aos biscoitos. E de quebra convencia os marinheiros de que o afogamento pode não ser algo tão ruim.

Demorou até o final do século XIX para os especialistas descobrirem uma solução para tais infestações. A lata de biscoito!