Crimes Misteriosos: A estranha morte de Olivia Mabel
Em 1994, as autoridades do Texas responderam a uma chamada estranha no 911, vinda da casa de Olivia Mabel. E o que eles encontraram os deixaram apavorados…
A família Mabel
A família Mabel morava em um subúrbio tranquilo de Celina, Texas, cerca de uma hora ao norte de Dallas. A mãe Olivia, o pai Travis e o filho Aiden eram considerados uma família perfeita… até 1990.
Em 13 de março de 1990, o pequeno Aiden foi encontrado morto em um lago, vítima de um afogamento acidental. Ele tinha sete anos. Olivia foi dominada pelo luto, se retirou do trabalho, da sua vida social, até mesmo do seu casamento. Um ano depois, Olivia e Travis se divorciaram.
Setembro de 1991 foi a última vez que alguém viu Olivia viva.
Em 27 de fevereiro de 1994, a polícia recebeu uma chamada no 911 em que ninguém dizia nada, ao rastrear descobriram que era originária da casa de Mabel. Chegando na casa, eles arrombaram a porta e entraram no que inicialmente pensavam ser uma casa abandonada.
A casa estava uma bagunça e o ar estava cheio de poeira. Vasculhando a casa, encontraram o quarto de Aiden, imaculadamente mantido. Olivia estava no quarto, usando uma camisola e chinelos, segurando uma boneca feito de pedaços de arvore, sentada em uma cadeira de balanço. Ela parecia estar morta há algum tempo, 5 meses, pelo menos.
Na frente dela havia uma espécie de altar, feito de um tronco coberto com um lençol de uma criança. No altar estavam fotos de Aiden, desenhos, cartas escritas por Olivia para Aiden, vários brinquedos de Aiden, velas, flores e uma urna cheia de cinzas, presumivelmente de Aiden. Havia também uma nota escrita em uma língua estrangeira, que acabou por ser sânscrito. Que traduzido para o português seria algo como “construir”.
Nota estranha
Só isso já teria sido trágico. Mas então as coisas ficaram bem mais estranhas. Investigadores encontraram um bilhete, datado de 27 de fevereiro de 1994, mesmo dia em que foi feita a chamada ao 911, mas meses depois que Olivia supostamente havia morrido, confirmaram que a caligrafia era de Olivia.
Dizia : “Meu Aiden, sinto muito. Eu sinto muito. Eu nunca deveria ter deixado isso ficar assim. Estou indo embora. Eu não vou deixar essa criatura malvada me manter longe de você, meu doce Aiden. Mamãe te ama.”
A declaração oficial foi que Olivia pós-datava suas cartas. Mas vários dos oficiais sentiram uma “presença” na casa, e eles buscaram explicações de especialistas paranormais.
Francesca Santiago, cujo tio gostava de “coisas paranormais”, foi uma das primeiras policiais no local. Para ela, o altar sugeria que Olivia tinha manifestado uma tulpa, ou “pensamento que toma forma”. Tulpa é um conceito no budismo onde um objeto ou ser pode ser criado apenas do pensamento de uma pessoa. É possível que Olivia tenha criado uma tulpa, talvez à imagem de Aiden, para fazer companhia a ela? E aquela tulpa se tornou maléfica e matou Olivia?
Investigação Paranormal
Em 2005, o atual proprietário da casa Christopher Hagen, incapaz de vender a propriedade, trouxe um investigador paranormal de Austin, chamado Drew Navarro, que disse o seguinte sobre a investigação: “Nas centenas de locais que estudei, nunca senti uma força tão imponente. Eu não conseguia respirar, meu coração estava constantemente acelerado”.
“O que quer que esteja lá, é extremamente possessivo e se comporta de forma tão errática, como uma criança ciumenta dando um acesso de raiva. No que me diz respeito, aquela casa e toda aquela propriedade devem ser evitadas. Precisa de uma intervenção séria, porque não sei com o que estamos lidando.”
Sobre a autenticidade dos fatos
Investigadores paranormais atuais não acharam registros policiais ou sepultura na cidade de Celina, referente a Olivia Mabel, por outro lado encontraram uma certidão de óbito em nome de Aiden Travis Mabel Jr. cuja morte esta definida como acidental, o que faz certo sentido. A atual família com sobrenome Mabel evita o assunto, nem nega nem confirma, outro fato interessante é que as imagens da mãe e filho que rodam a internet nunca foram reivindicadas como sendo de outras pessoas, modelos ou atores.