Alienígenas do Passado: Quem meteu bala nesses Neandertais?
Civilizações antigas possuíam tecnologia avançada? Esses crânios antigos com buracos de bala responderiam a essa polêmica pergunta?
Em 1921, um mineiro suíço chamado Tom Zwiglaar fez uma descoberta controversa enquanto cavava em uma mina de zinco na atual Zâmbia.
A uma profundidade de cerca de 18 metros, Zwiglaar tirou do chão um crânio hominídeo primata, uma mandíbula superior e alguns outros fragmentos ósseos.
Nomeado de Broken Hill devido o local onde foi descoberto, o crânio foi a primeira evidência para a existência de uma espécie primitiva do homem chamada Homo rhodesiensis.
Acredita-se que o crânio tenha entre 125.000 e 300.000 anos de idade e pode ser encontrado atualmente em exposição no Museu de História Natural de Londres. Mas há um mistério a mais neste crânio.
Em seu osso temporal esquerdo há um pequeno buraco circular que os cientistas forenses acreditam que só poderia ter sido causado por um projétil viajando em alta velocidade.
No lado oposto, a placa parietal é quebrada por dentro. Isso sugere que o que atingiu este homem antigo entrou pelo lado esquerdo de sua cabeça, mantendo força suficiente para quebrar o osso do lado oposto.
Sem dúvida, foi um golpe fatal. Mas o que causou isso?
A explicação mais sensata seria que o buraco foi causado por uma flecha ou lança.
Mas esses projéteis rudimentares e de baixa velocidade deixam marcas diferentes no osso.
Quando uma flecha atinge, cria fraturas na linha do cranio, irradiando do ponto de impacto. O crânio de Broken Hill não mostra nenhuma evidência de ser atingido por uma flecha.
O orifício limpo e circular sugere um projétil pequeno e muito rápido.
Cientistas forenses argumentaram, que uma bala se encaixaria no perfil. Na verdade, o crânio antigo mostra o mesmo dano que os das vítimas de ferimentos de bala de hoje mostram.
A profundidade em que foi encontrado elimina a possibilidade de um crânio moderno estar acidentalmente em uma formação geológica mais antiga.
O crânio em si pertence a um hominídeo que antecede a era moderna de longe. As evidências contradizem a arqueologia convencional e a única explicação plausível, prejudicaria os paradigmas científicos aceitos.
Se este crânio fosse o único de seu tipo, seu buraco peculiar poderia ser explicado como resultado de um acidente bizarro. Mas não é.
A meio mundo de distância, no vale do rio Lena, na Rússia, uma escavação arqueológica desenterrou o crânio de uma espécie extinta de gado chamada aurochs. Este bovino selvagem apareceu pela primeira vez há dois milhões de anos e foi extinto cerca de quatro mil anos atrás.
Apesar de vir de um período de tempo mais antigo, este crânio apresenta o mesmo tipo de buraco que o encontrado na Zâmbia.
O crânio não foi atingido nos tempos modernos, pois o tecido ósseo ao redor do buraco é calcificado, sugerindo que o animal sobreviveu após ser baleado e sua ferida cicatrizada.
Se você quiser ver o crânio por si mesmo, terá que viajar para a Rússia e visitar o Museu de Paleontologia de Moscou.