3 Mistérios assustadores não resolvidos da Austrália
Mencionar a Austrália e mistérios na mesma frase pode evocar pensamentos de crocodilos, morcegos e cobras gigantes. No entanto, há muito mais mistério na Austrália que simplesmente animais bizarros.
1 – Senhor Cruel
Sharon Wills, de 10 anos, e Nicola Lynas, de 13 anos, foram raptadas de suas casas em 1988 e 1990, respectivamente.
O sequestrador libertou Sharon depois de 18 horas mantendo-a em cativeiro e Nicola depois de 50 horas.
As evidências fornecidas pelas duas jovens logo convenceram a polícia de que o mesmo autor foi responsável por uma série de outros crimes, incluindo sequestros e ataques a vários outros meninos e meninas nas áreas de Hampton e Lower Plenty.
Apelidado de Sr. Cruel, o homem que o departamento de polícia de Victoria continua procurando também estava por trás de um arrombamento em uma casa em Templestowe em 1991, quando Karmein Chan, de 13 anos, foi sequestrada. Ela não teve a sorte de escapar ou ser solta pelo Sr. Cruel. Seus restos mortais foram encontrados um ano após seu desaparecimento.
Ela levou vários tiros na cabeça. Por causa da falta de provas no caso Karmein, a polícia não pode ter certeza absoluta que o Sr. Cruel estava por trás do assassinato dela, mas eles acreditam que ele é o suspeito mais provável.
Em 2013, a polícia ainda trabalhava em uma lista de mais de 20 suspeitos. Eles haviam revisitado cada uma de suas casas dois anos antes, quando Siriyakorn “Bung” Siriboon, de 13 anos, desapareceu a caminho da escola em Boronia.
Ela continua desaparecida. Um dos principais suspeitos, Robert Keith Knight, cometeu suicídio em 2013 antes de enfrentar acusações de posse de pornografia infantil.
A completa falta de DNA ou qualquer outra evidência forense garantiu que a identidade do Sr. Cruel permaneça até hoje um mistério.
2 – Rack Man
Em 11 de agosto de 1994, o pescador Mark Peterson partiu em seu barco lentamente até o rio Hawkesbury ao norte de Sydney.
Era um dia lindo, e Mark ficou animado quando sentiu um puxão pesado em sua rede de pesca. Com certeza seria um bom montante de peixes. Mas quando ele tirou sua rede da água, continha um pedaço pesado de aço moldado em um crucifixo.
Ligados a ele estavam os restos de um corpo humano. Chocado, Peterson imediatamente chamou a polícia, que examinou os restos mortais e confirmou que eles eram humanos.
Um patologista forense observou que os restos mortais eram de um homem entre 21 e 41 anos e que os ossos estavam anatomicamente dispostos no crucifixo. O corpo e a cabeça da vítima estavam embrulhados em plástico. Além do plástico, havia arame enrolado na cabeça e torso.
O homem ainda não foi identificado, em parte porque suas impressões digitais foram literalmente corroídas pela água. Ele recebeu o apelido de Rack Man. A polícia ainda está trabalhando em várias pistas, incluindo uma do público que afirmou que Rack Man pode ser Joe Biviano, um traficante que havia desaparecido de Drummoyne em 1993. Eles ainda esperam combinar com o DNA. Os restos mortais de Rack Man ainda estão no necrotério.
3 – Desaparecimento de Rhianna Barreau
Rhianna Barreau, de 12 anos, planejava caminhar até o shopping local no sul da Austrália em outubro de 1992 para comprar um cartão para sua amiga por correspondência americana.
Ela normalmente teria pego o ônibus, mas os motoristas de ônibus estavam em greve naquele dia e Rhianna não queria esperar.
Sua mãe concordou que ela poderia ir ao shopping, se despediu da filha, e foi trabalhar.
As pessoas testemunharam Rhianna andando pela Highway Drive pouco antes da hora do almoço. Esta seria a última vez que alguém a veria.
A mãe de Rihanna chegou em casa naquela tarde e encontrou o cartão para a amiga de sua filha na mesa da sala de jantar e um disco no chão.
A TV estava ligada em uma sala vazia. Ligando para Rhianna e sem receber resposta, a Sra. Barreau começou a procurar. Primeiro dentro da casa, depois do lado de fora, eventualmente indo para os vizinhos perguntando se tinham visto Rhianna naquele dia.
Ninguém tinha. A polícia foi chamada, mas Rhianna nunca mais foi vista e até hoje ninguém sabe o que aconteceu com ela.
Em 2015, um policial que tentava resolver o caso arquivado de décadas ofereceu uma recompensa de US$ 1 milhão a quem tivesse informações confiáveis sobre o desaparecimento de Rhianna Barreau. Mas nada de novo apareceu.
Depois de todos esses anos, a Srta. Barreau ainda vive na mesma casa, ainda com a esperança de que sua filha possa voltar. Ou pelo menos que haverá algum tipo de encerramento antes que ela mesma vá dessa para melhor.