Tecnologia: Face de um vampiro de 900 anos trazida de volta a vida

A imagem do rosto de um suposto vampiro de 900 anos de idade foi trazido de volta à vida com tecnologia 3D após um esqueleto ser encontrado empalado com uma estaca de madeira.

Restos de um homem foram encontrados em um “cemitério não cristão” ao lado de outros 13 corpos, de pessoas que se acredita teriam sido mortas na época em rituais anti-vampiros.

Alguns dos corpos tinham as mãos amarradas atrás das costas e estavam deitados em posições não naturais de lado ou de frente e suas bocas estavam obstruídas com areia.

Vampiro de 900 anos de idade foi trazido de volta à vida graças à tecnologia 3D

Uma estaca de madeira foi encontrada em uma das sepulturas descobertas por construtores em El kovice, República Checa, em 1966. A estaca estava alojada entre o antebraço direito e o tronco do esqueleto.

Segundo os arqueólogos, na época, rituais bárbaros eram utilizados em corpos de pessoas que acreditava-se ser um vampiro. Os ossos encontrados, datam da idade média.

O crânio foi encontrado entre restos de outros em um cemitério “não cristão” há 50 anos

Um dos crânios foi reconstruído facialmente pelo designer Cícero Moraes, referência no campo da reconstrução facial forense, para marcar o 50º aniversário da escavação.

O designer gráfico 3D, morador em Sinop, Brasil, disse: “Este foi um projeto muito interessante para se trabalhar, como o crânio estava em um bom estado de preservação, a construção das características foi relativamente simples”.

“Quando o rosto começou a emergir, eu vi que era um homem de 35 anos de idade, que tinha características fortes e traços razoavelmente bem construídos até o momento de sua morte.”

Cícero levou cerca de 24 horas para reconstruir o rosto usando escultura digital e algoritmos, para aplicar músculo e marcadores de profundidade de tecido, e por fim adicionando tom de pele para completar o rosto.

Antropólogos disseram que as características reconstruídas do homem eram típicas da população eslava durante a Idade Média

O esqueleto foi descoberto em 1966, quando trabalhadores trabalhavam no encanamento de uma casa e tropeçaram em evidências, de que ali seria um de um local de enterro (cemitério).

O arqueólogo local, Jaroslav Pa’ek, foi chamado para investigar e descobriu 11 túmulos incomuns, contendo 14 restos humanos.

O Sr. Pa’ek relatou que o local era um cemitério “não cristão” para homens, com idade entre 25 e 60 anos, que não tinham morrido de uma morte não natural.